domingo, 9 de julho de 2017

John Wick 2: Um Novo Dia para Matar



No final dos anos 90, Keanu Reeves alçou um patamar em sua carreira altíssimo por causa da triologia de Neo em Matrix.

A franquia é aclamada mundialmente pelos fãs, pois mistura de forma primorosa ação, ficção científica, cristianismo, filosofia entre vários outros conceitos.

Na verdade nem preciso lembrar que Matrix mudou drasticamente a forma como percebemos o mundo. Lançando a pergunta se vivemos num mundo real ou se sonhamos na Matrix?

Há vários momentos importantíssimos na trilogia que são de cair o queixo, mas os meus preferidos são: a luta de do Agente Smith contra o Sr. Anderson (pra mim foi muito impactante).

A outra é quando Neo voa sendo algo que lembra muito o Superman e que foi aproveitado um pouco no filme de 2013.

Matrix também é historicamente lembrado pelo Bullet-time (ou tempo-bala) que revolucionou os efeitos visuais quando foi lançado.

Bom, Reeves também participou do excelente O Advogado do Diabo (The Devil's Advocate) no qual interpeta Kevin Lomax, o advogado do título.

Sua, esposa, Mary Ann (Charlize Theron) sofre muito durante a maior parte da película.

Além da filmografia fantástica, roteiro brilhante e atuações convincentes. Quero destacar que Al Pacino realmente convence num atuação impecável de tão manipuladora.

Bom, Keanu tem outros filmes que valem a pena assistir tipo: Bill e Ted, Johnny Mnemonic, Drácula de Bram Stoker, Caçadores de Emoção e A Casa do Lago.

Confesso que detestei 47 Ronins e O Homem do Tai Chi, porque nem de longe sua atuação relembra seus melhores filmes.

Agora chega de enrolação e vamos ao que interessa.

Joh Wick: De Volta ao Jogo foi lançado em 2014 e na história seu protagonista é um lendário ex-assassino que deixou essa vida de lado. Após encontrar uma mulher que realmente valia a pena.

Como nem tudo são flores, infelizmente Wick havia perdido Helen, sua esposa que estava com uma doença terminal.

Só que ela pensando na perda do marido havia deixado um cãozinho pra ajudá-lo no luto.

John passou a gostar do animal e sempre dirigia um lindo Mustang, mas uma gangue gostou do carro e como não decidiu vendê-lo decidiram rouba-lo.

Além de roubar seu carro ainda mataram seu animal de estimação e isso serviu como estopim pra que John Wick retornasse buscando vingança.

Nem preciso comentar que a trilha sonora ficou ótima, mas também há muitos tiros e pancadaria com cenas brutais.

O primeiro foi bem aceito, teve ótimas críticas e agora é a vez de John Wick 2: Um Novo Dia para Matar.

No filme anterior, Iosef Tarasov fez a besteira de roubar o Mustang de Wick e sofreu as consequências de brincar com o bicho-papão.

Neste longa John vai atrás do carro e acaba encontrando-o com Abram Tarasov (tio de Iosef). Logo de início já presenciamos muita adrenalina e ação do melhor estilo.

Após colocar seu possante pra reparos, Wick recebe a visita de Santino D'Antonio, um importante mafioso italiano que no passado lhe concedeu uma “Promissória”.

Foi por causa deste acordo feito num tipo de pacto de sangue que Wick recebeu permissão pra deixar sua antiga vida pra trás e casar com Helen. O italiano exige os serviços de Wick que prontamente o renega dizendo estar aposentado.

Como retaliação D'Antonio explode a casa de seu antigo protegido e Wick não tendo como se virar aceita a missão.

A parte boa é que vemos um filme de ação que não se leva lá muito a sério, principalmente por causa do policial que pergunta: “Você está trabalhando de novo John?”


Se um policial não se mete a besta com ele quem é maluco pra fazer tal asneira?

Só que nem tudo é tão fácil assim, pois aqui parece que temos um tipo de prequel explicando um pouco melhor como funciona essa “irmandade de assassinos” da qual John Wick pertence.

Winston (Ian McShane), é o proprietário do Continental Hotel, em Nova York. Ele age como conselheiro do protagonista.

Podemos notar que ao redor do mundo há um hotel no qual os assassinos se hospedam pra descansar e também conseguir tudo que lhe for necessário em sua missão.

Confesso que é impossível não gostar de John Wick, pois é um anti-herói que se ferra durante todo momento que age. Um detalhe importante pra prestar atenção está na coreografia das lutas que ficaram ainda melhores do que no filme anterior.

Afirmo que Wick é um assassino perfeito e aqui ficamos sabendo, porque o tratam como bicho-pão. Algo que nos conecta ao bordão do Wolverine: “Eu sou o melhor no que eu faço”.

Espero que tenham gostado.





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